Desde há muito que os bastidores da Igreja Católica – e mais precisamente os do Vaticano – são matéria-prima de literatura e cinema. Não será difícil perceber os motivos: uma instituição com mais de 2.000 anos guarda necessariamente segredos, mistérios e rituais desconhecidos do mundo laico que exercem um fascínio natural. As aproximações a este universo têm variado da simples exposição da Igreja como instituição anacrónica e opressiva culpada de todos os flagelos possíveis, até especulações mais delirantes de puro entretenimento como as adaptações dos livros de Dan Brown, com o Código Da Vinci a ser o exemplo mais do que perfeito.