O filho de António Costa era presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique desde 2020.
Pedro Costa anunciou esta terça-feira que vai renunciar ao cargo de presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique, em Lisboa.
Pedro Catarino
Pedro Costa entende que "é tempo de fechar um ciclo de quase dez anos de funções executivas em Lisboa e passar o testemunho". Costa será substituído pelo autarca socialista Hugo Vieira da Silva. "Desejo a maior das sortes, ao meu sucessor, Hugo Vieira da Silva, que não duvido terá o engenho e a arte de garantir modelos eficazes para tornar esta agenda comum que construímos uma realidade e projetar campo de Ourique para o futuro", escreve o socialista numa carta a que aSÁBADOteve acesso.
Na missiva, o autarca sublinha que dedicou "oito anos a procurar, até à exaustão, soluções para os problemas do dia a dia" do bairro de Campo de Ourique. "Assumi a presidência da junta de Freguesia em 2020, num ano que parecia não poder piorar, assisti na primeira fila à resposta que esta comunidade tão distinta deu coletivamente no combate à pandemia", recorda, assumindo o desgaste que essa situação trouxe.
"Protegemos a saúde dos moradores, combatemos as desigualdades e o isolamento. Garantir que todos viviam o bairro da mesma forma, independentemente da sua classe social, da sua idade e da rua onde vivam. Assim assumimos o planeamento e a participação como prioridades, foram centenas de horas de debate sobre todos os temas, vertidos nas conclusões de que bairro queremos até ao final de 2030", acrescenta carta de despedida. "Não poderia ter sido mais feliz do que fui nestes anos, nem pedir neste ciclo que se fecha, melhor bagagem para as voltas que a vida venha a dar", conclui, numa mensagem aos habitantes do bairro.
Pedro Costa, membro da Comissão Política Nacional do PS e filho do ex-primeiro-ministro António Costa, desempenhava o lugar de presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique desde 2020. Foi eleito para o cargo nas autárquicas de 2021.
Pedro Costa deixa presidência da Junta de Campo de Ourique
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São cada vez mais escassas as expectativas de progressão profissional com aumento de rendimentos e melhores condições de trabalho nas presentes condições do mercado laboral.
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.
Uns pais revoltavam-se porque a greve geral deixou os filhos sem aulas. Outros defendiam que a greve é um direito constitucional. Percebi que estávamos a debater um dos pilares mais sensíveis das democracias modernas: o conflito entre direitos fundamentais.